quinta-feira, 19 de novembro de 2020

EDUCAR PARA A VIDA

                                                              Maria Helena

 

A escola foi criada quando determinada comunidade não conseguia conciliar os afazeres cotidiano com a atribuição de instruir os mais novos, para que os mesmos pudessem ganhar autonomia e caminhar com "suas próprias pernas". Ou seja, educar para que soubessem viver.

À medida em que a sociedade se transformava, o papel social da escola foi se contornando para satisfazer as necessidades da sociedade. Portanto, ao longo de sua existência, dependendo do contexto em que se criava mais uma unidade escolar, ou uma rede de escolas, essas recebem e elaboram seus projetos de intenções, a fim de cumprirem com o seu papel social.

No século XX, a escola foi alvo de muitos estudos, investigando fragilidades, políticas, ideologias, papel de instruir, ensinar, conhecimento, educar, enfim, foi estudada como um animal, em todas as suas células.

Estamos no século XXI, atravessando uma pandemia, como esboçado em posts anteriores neste Blog, meu ponto de vista sobre paradigmas, não entrarei no mérito desta questão. Tempos de pandemia e globalização: novo cenário da educação escolar

Nem sobre avaliação e aprendizagem, mas algumas reflexões, penso em outro nível, fora de questões normativas e legais, sobre o papel da escola como instituição da ciência. Desejo pensar a escola como um grupo de seres humanos que se reúnem diariamente, quer presencial, quer a presença mediada por um computador, onde se apresenta a voz, as expressões, os sorrisos, as cobranças, o ensino, mas não o cheiro, o sabor, o toque.

Venho constatando o número de docentes que estão adoecendo, porém somos adultos e, talvez, tenhamos um pouco mais de discernimento. Contudo, nossos adolescentes e jovens? Não... não é um apelo à volta das aulas presenciais, pois não possuo nenhuma pesquisa sobre qual questão apresenta um menor prejuízo para esta população. Estou refletindo dentro da realidade posta, qual o papel da escola, dentro da visão tradicional, libertadora, não diretiva, tecnicista, etc...sempre foi educar para a vida, quer reproduzir, quer transformar, quer saberes eruditos... PROFESSORES RESISTENTES OU AUTORIDADES LONGE DA REALIDADE DOCENTE??

Na atualidade, penso que a pergunta transcende o papel do sujeito enquanto cidadão, e sim como um ser humano e a escola como uma instituição, pois há outras na mesma condição, a família, a igreja, grupos de amigos... não se sabe muito bem o que fazer, em quem acreditar, são muitas as informações, são muitos cenários controversos, muita negatividade. Neste emaranhado em que nossos jovens estão vivendo, penso ser o maior ganho ensinar-lhes que são seres especiais, únicos e estão aqui para serem felizes e, neste momento, o papel da sociedade como um todo precisa virar a sua lente para esse grupo. Não pelo futuro, porém pelo presento dos mesmos.

Compreendo as leis e normativas, conheço os projetos pedagógicos, contudo, sem estudantes com o desejo de aprender não haverá escola com "excelência". Não se está perdendo um ano. Está se redefinindo o olhar para estes adolescentes pedindo socorro de uma forma onde, talvez, não saibam como e nem sequer tem a consciência da forma a qual devem comunicar para e com os demais, os quais passam por situação semelhante.

Não vou refletir, ou perguntar, não...eu vou afirmar é hora de acolhermos nossos estudantes como adolescentes e jovens que estão cansados, sobrecarregados, precisando de palavras firmes de otimismo, de possibilidades, de vida, alimentar com alegria, professor ouvir mais e falar menos, lembrar a vida é só uma.

Façam um levantamento de quantos estudantes (e professores), em sua escola, estão muito doentes emocionalmente, espiritualmente e fisicamente. Entendendo aqui o conceito de doença como a frustração dos desejos impossíveis de realizar, como esse conjunto de questões negativas por meio de notícias, cobranças, falta de elogio, de diálogo, de contato físico, de carinho, de "colo".

Se a escola, como instituição, neste período, ensinar o amor próprio, a cuidar de si, de auxiliar para que este ser não se perca de si mesmo, haverá muito tempo para ensinar-lhes os conteúdos científicos, ou melhor, no momento em que precisarem, os próprios buscarão. Obrigada colegas, pelo empenho de cada um, no seu espaço em que me leem. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

GERENTES EN FORMACIÓN EN UNA PANDEMIA

                                               

Maria Helena

 

Cuando alguien se hace cargo de la gestión de una unidad escolar o de una red escolar, ya sea con 30 o 30.000 o 300.000 estudiantes, sabe que necesita tener un perfil determinado. No necesariamente un profesor capacitado há de ser um gerente con eficiencia.

Durante el escenario materializado, debido a la pandemia, muchos gerentes se transformaron de una piedra áspera en una brillante, o "era vidrio y se rompió". Porque si en un contexto considerado "normal", gestionar un conjunto tan diverso de elementos: leyes, normas, personas, proyectando, ejecutando, evaluando colectivamente, en una cultura dada instituida, no es sencillo, imagine en un panorama incierto y con transformaciones prácticamente diarias, con el fin de de que haya menos errores 

En vista de lo anterior, el profesional cuyo perfil está abierto al diálogo, al trabajo, de hecho, colectivo, que construye su autoridad a través del conocimiento, el estudio, las búsquedas, la humildad para saber escuchar, percibir, confrontar y no sólo cumplir con normas y órdenes superiores, logrará un mayor compromiso de todos los profesionales que trabajan con él, aún así, serán más saludables emocionalmente. A su vez, un gerente con un perfil autoritario, sólo conforme con las normas, donde su argumento se basa en leyes sobre el derecho a 200 días escolares (Brasil), estará sujeto a muchos trastornos. No es posible hacer cumplir ciertas normas cuando el contexto sociocultural tiene experimentado una transformación en las proporciones que estamos probando. Además, existe el derecho a la vida y a la salud, generando reflexiones más profundas, ocasionadas en la sociedad, como "un cuerpo", sin saber qué hacer, de hecho, sin certezas.

Así que tenemos un montón de estadísticas, datos, pero sin un contexto, indicadores, ¿qué valen? Estamos hablando de personas, niños, jóvenes y adultos. No sólo de tu futuro, sino sobre todo de tu presente. Por lo tanto, si el gerente se siente muy incómodo en este perfil autoritario y no puede cambiar, es preferible dejar a aquellos que tienen una sensibilidad capaz de flexibilizar todas las acciones en nombre de una ética, que tiene como valor la vida humana.