quinta-feira, 19 de novembro de 2020

EDUCAR PARA A VIDA

                                                              Maria Helena

 

A escola foi criada quando determinada comunidade não conseguia conciliar os afazeres cotidiano com a atribuição de instruir os mais novos, para que os mesmos pudessem ganhar autonomia e caminhar com "suas próprias pernas". Ou seja, educar para que soubessem viver.

À medida em que a sociedade se transformava, o papel social da escola foi se contornando para satisfazer as necessidades da sociedade. Portanto, ao longo de sua existência, dependendo do contexto em que se criava mais uma unidade escolar, ou uma rede de escolas, essas recebem e elaboram seus projetos de intenções, a fim de cumprirem com o seu papel social.

No século XX, a escola foi alvo de muitos estudos, investigando fragilidades, políticas, ideologias, papel de instruir, ensinar, conhecimento, educar, enfim, foi estudada como um animal, em todas as suas células.

Estamos no século XXI, atravessando uma pandemia, como esboçado em posts anteriores neste Blog, meu ponto de vista sobre paradigmas, não entrarei no mérito desta questão. Tempos de pandemia e globalização: novo cenário da educação escolar

Nem sobre avaliação e aprendizagem, mas algumas reflexões, penso em outro nível, fora de questões normativas e legais, sobre o papel da escola como instituição da ciência. Desejo pensar a escola como um grupo de seres humanos que se reúnem diariamente, quer presencial, quer a presença mediada por um computador, onde se apresenta a voz, as expressões, os sorrisos, as cobranças, o ensino, mas não o cheiro, o sabor, o toque.

Venho constatando o número de docentes que estão adoecendo, porém somos adultos e, talvez, tenhamos um pouco mais de discernimento. Contudo, nossos adolescentes e jovens? Não... não é um apelo à volta das aulas presenciais, pois não possuo nenhuma pesquisa sobre qual questão apresenta um menor prejuízo para esta população. Estou refletindo dentro da realidade posta, qual o papel da escola, dentro da visão tradicional, libertadora, não diretiva, tecnicista, etc...sempre foi educar para a vida, quer reproduzir, quer transformar, quer saberes eruditos... PROFESSORES RESISTENTES OU AUTORIDADES LONGE DA REALIDADE DOCENTE??

Na atualidade, penso que a pergunta transcende o papel do sujeito enquanto cidadão, e sim como um ser humano e a escola como uma instituição, pois há outras na mesma condição, a família, a igreja, grupos de amigos... não se sabe muito bem o que fazer, em quem acreditar, são muitas as informações, são muitos cenários controversos, muita negatividade. Neste emaranhado em que nossos jovens estão vivendo, penso ser o maior ganho ensinar-lhes que são seres especiais, únicos e estão aqui para serem felizes e, neste momento, o papel da sociedade como um todo precisa virar a sua lente para esse grupo. Não pelo futuro, porém pelo presento dos mesmos.

Compreendo as leis e normativas, conheço os projetos pedagógicos, contudo, sem estudantes com o desejo de aprender não haverá escola com "excelência". Não se está perdendo um ano. Está se redefinindo o olhar para estes adolescentes pedindo socorro de uma forma onde, talvez, não saibam como e nem sequer tem a consciência da forma a qual devem comunicar para e com os demais, os quais passam por situação semelhante.

Não vou refletir, ou perguntar, não...eu vou afirmar é hora de acolhermos nossos estudantes como adolescentes e jovens que estão cansados, sobrecarregados, precisando de palavras firmes de otimismo, de possibilidades, de vida, alimentar com alegria, professor ouvir mais e falar menos, lembrar a vida é só uma.

Façam um levantamento de quantos estudantes (e professores), em sua escola, estão muito doentes emocionalmente, espiritualmente e fisicamente. Entendendo aqui o conceito de doença como a frustração dos desejos impossíveis de realizar, como esse conjunto de questões negativas por meio de notícias, cobranças, falta de elogio, de diálogo, de contato físico, de carinho, de "colo".

Se a escola, como instituição, neste período, ensinar o amor próprio, a cuidar de si, de auxiliar para que este ser não se perca de si mesmo, haverá muito tempo para ensinar-lhes os conteúdos científicos, ou melhor, no momento em que precisarem, os próprios buscarão. Obrigada colegas, pelo empenho de cada um, no seu espaço em que me leem. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

GERENTES EN FORMACIÓN EN UNA PANDEMIA

                                               

Maria Helena

 

Cuando alguien se hace cargo de la gestión de una unidad escolar o de una red escolar, ya sea con 30 o 30.000 o 300.000 estudiantes, sabe que necesita tener un perfil determinado. No necesariamente un profesor capacitado há de ser um gerente con eficiencia.

Durante el escenario materializado, debido a la pandemia, muchos gerentes se transformaron de una piedra áspera en una brillante, o "era vidrio y se rompió". Porque si en un contexto considerado "normal", gestionar un conjunto tan diverso de elementos: leyes, normas, personas, proyectando, ejecutando, evaluando colectivamente, en una cultura dada instituida, no es sencillo, imagine en un panorama incierto y con transformaciones prácticamente diarias, con el fin de de que haya menos errores 

En vista de lo anterior, el profesional cuyo perfil está abierto al diálogo, al trabajo, de hecho, colectivo, que construye su autoridad a través del conocimiento, el estudio, las búsquedas, la humildad para saber escuchar, percibir, confrontar y no sólo cumplir con normas y órdenes superiores, logrará un mayor compromiso de todos los profesionales que trabajan con él, aún así, serán más saludables emocionalmente. A su vez, un gerente con un perfil autoritario, sólo conforme con las normas, donde su argumento se basa en leyes sobre el derecho a 200 días escolares (Brasil), estará sujeto a muchos trastornos. No es posible hacer cumplir ciertas normas cuando el contexto sociocultural tiene experimentado una transformación en las proporciones que estamos probando. Además, existe el derecho a la vida y a la salud, generando reflexiones más profundas, ocasionadas en la sociedad, como "un cuerpo", sin saber qué hacer, de hecho, sin certezas.

Así que tenemos un montón de estadísticas, datos, pero sin un contexto, indicadores, ¿qué valen? Estamos hablando de personas, niños, jóvenes y adultos. No sólo de tu futuro, sino sobre todo de tu presente. Por lo tanto, si el gerente se siente muy incómodo en este perfil autoritario y no puede cambiar, es preferible dejar a aquellos que tienen una sensibilidad capaz de flexibilizar todas las acciones en nombre de una ética, que tiene como valor la vida humana.


sábado, 10 de outubro de 2020

REGISTRANDO MEMÓRIAS: TEMPO DE APRENDER

                                         Maria Helena

 

Em 21 e 22 de maio do ano corrente, fiz dois posts neste Blog, com os títulos, respectivamente: Tempos de Pandemia e Globalização: Novo Cenário da Educação Escolar; Avaliação Escolar em Tempos de Tecnologia e em 04 de junho: Professores Resistentes ou Autoridades longe da Realidade Docente?

Observando alguns estudantes, docentes e gestores neste processo, fico pensando que nunca as reflexões de Madalena Freire (1996) fizeram tanto sentido em suas orientações: Observação, Registro e Reflexão. Percebo uma grande preocupação da escola com o planejamento docente e a avaliação, no entanto, estariam registrando toda essa trajetória, todas as questões decorrentes deste momento de aula não presencial?

Outro dado fundamental observado por mim e, que, é o momento de enraizar é o tripé de uma universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão. Imagino o número de pesquisas como conclusão de curso na área da saúde sobre o corona vírus: na infância, adolescência, adulto, idosos, fitoterápicos, alopatia, homeopatia, alternativa, complementares, também as questões psicológicas, emocionais e sociais das citadas populações; fatores econômicos, empregabilidade como indicadores das dificuldades encontradas. Além disso, nunca se viu tanta procura por profissionais de tecnologia, setor de Desenvolvimento Humano, segurança do trabalho. Portanto, há um paradoxo, continua-se a ter um tema comum para a pesquisa, contudo, a relação intrínseca que sempre se buscou teoricamente no papel social da universidade continua fragmentado.

É visível, por meio dos treinamentos oferecidos pelas redes e Unidades Escolares, a justaposição de teorias tratando do assunto “novo normal”. É necessário prestar atenção nos termos: normal, deriva de norma. Onde e por que surgiu esse “marco”? Quem criou as normas? Toda norma é padrão, assim, estabelecido.

Estão sendo utilizados muitos termos com conceitos diferenciados, seria necessário reconhecer o conhecimento prévio do povo, dos grupos sociais. Quais canais são utilizados e quais filtros, para que a informação chegue a esses? E os processamentos de decodificação desta informação em seu contexto sociocultural? Estariam todas essas questões sendo descritas, observadas, teorizadas para a “história”, para que no processo não sejam repetidos os mesmos” erros” daqui 50, 70, 100 anos.

O denominado período pós-moderno, contemporaneidade e outras denominações “futuristas”, vem gerando uma rotina além de robótica, estressante, pois os jovens, estudantes, docentes, pais e gestores escolares, não estão conseguindo processar tantas orientações, tantas atualizações. Estão ficando “intoxicados”. Toda essa conjuntura necessita ser retratada e não somente as ferramentas utilizadas para as aulas remotas, as “metodologias” criadas. Ratificando que o conceito de metodologia transcende um conjunto de técnicas e recursos.

Voltando ao papel da universidade, neste contexto, suas pesquisas continuam com o mesmo tema, sem haver interlocução entre as áreas, nem utilizarei o termo interdisciplinaridade, pois o máximo que estão conseguindo é a multidisciplinaridade.

Portanto, vejo como imprescindível a forma de registro deste momento, e como esta teoria chegará aos envolvidos no processo, os agentes da recorrente história

sábado, 5 de setembro de 2020

LA PANDEMIA COMO LENTE PARA PERCIBIR ESCENAS ESCOLARES

 

María Helena

 Esta pandemia ofrece muchos escenarios para aquellos que desean ver más allá de las apariencias. Como nuestro foco es la educación escolar y ésta se encuentra dentro de una red de líneas entrelazadas, no hay forma de dejar de lado ciertos vectores: sociales, culturales y económicos. La escuela ha estado tratando de cumplir su andadura con todos los obstáculos que siempre ha tenido, no solo la escuela pública, sino también las escuelas privadas tienen sus limitaciones, pues deben seguir las pautas. Así, con la pandemia, el tiempo reservado para el desplazamiento del aula, de la escuela, se dedica a la planificación de reuniones, clases, consejos de clase. Nunca el maestro ha estado tan expuesto, literalmente a través de lecciones en video, incluso sus animales y miembros de la familia están “apareciendo”, por lo que también ha cambiado el papel de los padres para acompañar a sus hijos. Una de las mayores quejas de los docentes y, según los académicos, es una de las diferencias entre los estudiantes brasileños y los países con mejores niveles educativos, el apoyo familiar en la ejecución de las tareas escolares. En nombre de la democracia, la comunidad escolar es amplia, estoy de acuerdo, esto está claro en las CONAE, PME, entre otras, para aportar. Sin embargo, interfiriendo en los currículos de áreas de conocimiento y / o incluso en la metodología de la Unidad Escolar, o incluso en las estrategias de un determinado docente, cuando no tienen la formación necesaria para dialogar con la escuela, a mi modo de ver, la escuela perdió las riendas y tampoco sabe cuando fue. Y la psicología muestra que cuando alguien no ocupa un lugar, alguien lo hace por él, y la escuela es una organización, como tal, funciona como personas, con historia, cultura, por tanto, hábitos, creencias ...

El lente de la pandemia ha ido mostrando al maestro y a la sociedad que el maestro es capaz de salir de la zona de confort y utilizar otras herramientas, además del pizarrón, tiza y Power point. El maestro ha ido redescubriendo sus posibilidades, hasta ahora limitadas por su propia cosmovisión, escuela y competencia. Puede visualizar al alumno, participar en reuniones, foros, entre otros. Como se dijo en textos anteriores, un nuevo paradigma no ofrece tiempo para adaptarse. Incursión en la historia, relativamente reciente, eran indiscutibles las cuestiones que sucedieron en la década de 1980 sobre el fracaso escolar, tesis que los niños no aprendieron por hambre, se desmoronaron en ese momento en que se cuestionaron, cómo aprenden de juegos y juegos de calle, vendiendo paletas heladas y saber hacer cálculos matemáticos "en mi cabeza" para hacer el cambio y en la escuela, en papel no podían calcular. Por supuesto, el hambre y la desnutrición lo dificultan, incluso conducen a la muerte. Pero estamos hablando de niños que al menos comían en la escuela. Por el momento sabemos que muchos niños no tienen acceso a internet, ni a ninguna otra forma de participar en la educación escolar, además del aula. En ese momento, también existía una cuestión de distancia geográfica entre la escuela y la casa de los estudiantes, los medios de transporte utilizados, etc. Sin embargo, cómo justificar a los niños y adolescentes menos favorecidos de la clase social, incluso con las clases presenciales fallando muy a menudo, sin embargo para aumentar los datos, debido a las evaluaciones de PISA, y las internas, había un "manual de instrucciones" para aprovechar con índices de ¿aprobación? Los alumnos no reprobaron porque hubiera dificultades de aprendizaje, pero la escuela fue un espacio donde ofreció un bagaje cultural lejos de lo que traía el alumno. Hubo un enfrentamiento entre conocimientos, modales, creencias externas e internas. ¿Qué pasa con las fallas actuales? Pensar. Escuché mucho acerca de que este año escolar no fue desaprobado debido a la pandemia. ¿Cuánto tiempo ha tenido que “dar vueltas” el maestro para no reprobar a los estudiantes? “Se trata de educación integral”, no solo tiene cabida lo cuantitativo, sino lo cualitativo. Me pregunto cuántos profesores todavía piensan que lo cualitativo se reduce a las formas, acciones de los estudiantes. Porque las muchas orientaciones vienen en forma normativa, sin referencias teóricas y sabemos de la falta de lectura del maestro brasileño de educación básica. No entraré en el fondo del asunto.

Muchas investigaciones se realizan en el área de la educación, siendo estudiadas por los propios docentes graduados, publicando sus artículos, participación en congresos, lectura por cursos de pregrado, como obligatorios. Sin embargo, el docente que está en el aula a diario, estas investigaciones, datos, no llegan y si llegan hay una brecha enorme entre las tesis y el piso de la escuela, y el docente es incapaz de articular su teoría resultante de su práctica con las teorías. de investigadores de profesión. Así, los expertos afirman muchas “verdades” totalmente aisladas de la escuela, mientras que deben empaparse de realidad para, de hecho, poder aportar con los profesionales de la educación escolar. El docente de aula necesita seguir estudiando, pero anclado en su práctica, no en cursos creados por quienes asumen las necesidades de este profesional, un montón de conferencias donde, muchas veces, el docente es incapaz de conectar con sus propios conocimientos. No solo los docentes están en esta situación de inseguridad, los gerentes, los coordinadores. La escuela debe tener en la mano las riendas de su PPP, cuestionando qué es una escuela democrática. Porque la democracia no es para agradar a todos, ni significa que la mayoría gane. ¿Alguien recuerda todavía el papel social de la escuela en este contexto en el que vivimos? ¿Cómo puede la escuela presentar su valor real para ser venerada ante la sociedad? ¿Qué verdades han ganado visibilidad con la pandemia? Vale la pena reflexionar, sin faros de partido, sin pretextos, pero pensando en el colectivo, los niños, jóvenes y adultos que necesitan una escuela que cumpla con la ética su rol social. Y de antemano, no es complejo, es simple, pero no fácil, porque hay que buscar raíces ... las anclas.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

ATUALIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO NA PANDEMIA

                                          Maria Helena

O PPP de uma instituição deve ser atualizado anualmente, em suas metas e ações, para saber as mesmas foram alcançadas, concretizadas. E o que não foi possível, além de ser justificado, ficará como uma necessidade incluída para o próximo ano letivo.

Diante do contexto vivido, das leis e normativos dos respectivos sistemas, como serão as orientações para as observações do PPP 2020 e planejamento 2021?

Lembrando as partes principais de um projeto: histórico da revisão do plano, com a justificativa, indicando a participação. Histórico da instituição e do nome, ainda uma questão fundamental, diagnóstico da comunidade. Pois bem, esse foi elaborado em fevereiro, recordando, portanto, o diagnóstico é a comparação do que temos, a realidade com o ideal em seus múltiplos aspectos para poder subsidiar aos docentes na compreensão dos estudantes, sua cultura, possibilidades de lazer, fator econômico, entre outros elementos interferentes no processo de aprender dos mesmos.

O marco referencial da escola não necessita ser alterado todo ano, porém a cada três, quatro anos, pois as transformações sociais, culturais são percebidas com um intervalo de tempo maior. Porém, a crise provocada pela pandemia veio de tal forma, conforme comentado em textos anteriores, sem tempos para planejar uma adequação, respeitando o período o necessário para estudar as situações e suas possíveis fragilidades. As ações foram previstas pensando no menor prejuízo para toda a sociedade, principalmente, aos estudantes. E quem criticou, creio ter sido devido às dúvidas geradas, naquele momento e hoje não há muitas certezas.

Outro item importante do projeto, o diagnóstico das turmas, conteúdos, competência e habilidades desenvolvidos sobre determinado componente curricular e a que distância estão do que deveriam saber. Os planos de ensino elaborados a partir dessas premissas, a proposta de avaliação respeitando a LDB, lei do sistema e as normativas. Mais um item a avaliação do próprio PPP, como acontecerá, pois, os indicadores devem ser criados ao longo do processo, devido à pandemia.

O PPP deve atender a duas questões: uma de cunho legal, obedecendo leis e normativas e outra ser fiel às propostas pedagógicas ali contidas.

Penso que ao findar o ano letivo, a avaliação do PPP deveria conter um relatório descrevendo não somente as leis e normativas às quais deram suporte às formas de aula não presencial, ou remotas, pois devem acontecer em tempo real, também constar todas as formações que os gestores, docentes e até pais participaram. Indicar também as dificuldades encontradas, os aprendizados. Isso é memória, existe a necessidade do registro para o futuro, por isso a importância da história, se recordar como e porque as alterações foram efetuadas em todo o planeta devido a um vírus.

Quando trato do Projeto, entendo aqueles da Unidade Escolar, bem como da secretaria de educação, sei que alguns sistemas com número pequeno de escolas, os projetos são elaborados praticamente juntos, pois, são pequenas as diferenças entre as escolas e as comunidades, no caso, poderia haver um documento elaborado pela secretaria de educação juntamente com o Conselho Municipal. Eis aqui um órgão fundamental que tem como uma de suas atribuições acompanhar as ações das secretarias, no entanto neste momento, deveria normatizar de forma mais explícita, compreensível a todos que fazem parte da comunidade escolar.

Reconheço serem muitas as atividades, as alternativas, os indicadores, as normas, estão todos sobrecarregados com a quantidade de trabalho, porém estão todos com a mesma meta: acertar.


sábado, 15 de agosto de 2020

2020! Que ano é esse?


  O ano de 2012 trouxe um misto de fim dos tempos, com o fim de um ciclo, visão apocalíptica, de arrebatamento da humanidade, pois poderíamos sentir como findar de uma era de infortúnios para uma situação de colaboração e cooperação entre os humanos. Filmes como O Dia Depois  de Amanhã e 2012, levaram muitas pessoas a rever os indícios de que, de fato, estaríamos vivendo dias derradeiros na terra.

Quando juntamos somente nosso lado emocional, como filtro, para abstrair o contexto, podemos ter a visão unilateral de uma situação.

Vivemos em tempos de agitação, em todos os locais a palavra de ordem é tempo, é dinheiro, isso está subjacente às ações das pessoas correndo para pegar ônibus, metrôs, voos e até elevadores, estão sempre atrasadas. E vem a pergunta, atrasadas com relação a que? A sociedade impõe um pensamento de que é inadmissível não chegar no horário, óbvio, em um contexto de luta para manter o emprego, o padrão de vida, o status. Tudo deve sair de acordo ao cronômetro. Quem assistiu ao filme O show de Truman (1998), sente-se na mesma situação, como se tivesse alguém observando e todo o dia não se pode fugir da rotina.

É uma situação tão controversa, pois quando chega uma folga, quer feriado, final de semana ou férias, aquele dia está todo planejado. A pessoa sente-se “culpada” em estar fazendo nada, até o seu lazer faz parte do cenário, porque é obrigada a descansar.

O ano 2020 não permitiu a ninguém se planejar, interrompeu abruptamente todas as atividades do mundo, literalmente. Até que aos poucos as pessoas passassem a criar novas rotinas, gerando um grande estresse. Outras entraram em quarentena para ver o que iria acontecer. Mas sempre pensando no futuro: quando termina? Como vai ser depois que terminar? Teremos outro tipo de emprego? Como estará a economia?

Sendo o futuro consequência do presente, as perguntas são: como estão vivendo as pessoas, sobre o que pensam, quais seus aprendizados, suas percepções para uma vida menos traumatizante, agora? Pois a enxurrada continua via online, cursos de toda forma e jeito para se atualizar, manter a mente saudável, passar o tempo. Como se o tempo devesse passar rápido para chegar o futuro. Porém, o o futuro é como um horizonte, quando se chega até ele, não está mais ali, está muito longe novamente.

2020 é a escola para esta geração aprender que o futuro são as sementes de pensamentos plantadas agora, neste tempo turbulento. O presente é este que vivemos, assim, devemos aprender as melhores lições deste mestre: o hoje. Com pandemia ou sem pandemia, estamos aqui, hoje.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

ELEIÇÕES, POLÍTICA E PANDEMIA

 

Maria Helena


 Vou me adiantando que não compreendo nada de eleições e muito menos de política partidária, todavia é possível refletir sobre as dificuldades de muitos candidatos, assim como para muitos eleitores poderem acompanhar a história de vida de seu candidato, no cenário atual, pois essa testemunha o seu comprometimento ético com o município.

Ano de eleições, muitos esquecem a pandemia devido o foco nos votos. Outros esquecem a eleição pelas políticas assumidas devido à pandemia, entendendo aqui a política não partidária e sim a arte de defender ideias, de bem governar, assim, diante da crise de saúde, estudam os bastidores dessa com indicadores sociais, culturais e econômicos. Ou seja, a lente é a política, para observar além das estatísticas, pois as mesmas sem um contexto, de nada valem.

Os eleitores em um misto de tentar levar a rotina com novos óculos, visualizar o essencial, sem perder de vista a realidade, estão ainda em processo de adaptação ao paradigma instalado.

Os candidatos, políticos por profissão, possuem toda uma prática, um fluxograma, um endomarketing o qual lhes assegurou sua vida política partidária, até então. Contudo, contam com um novo cenário construir sua campanha utilizando o mínimo do qual sabem usar, fazer suas “promessas” em palanques comovendo muitos, às lágrimas. O que muda? Dependendo da compreensão dos candidatos, muda pouco. Somente ter elaborado um planejamento estratégico, ter seguido seu cronograma de forma minuciosa, atendendo todas as leis e normativas referentes ao assunto, não ter medo do público, contar com assessores comprometidos com sua plataforma, pelo menos identificar as redes sociais, as ferramentas tecnológicas, saber o que cada uma pode oferecer e a qual público essa chega. Porque em um país com mais de 5.500 municípios, temos municípios com 2 mil habitantes, onde todos se conhecem, sendo menores que muitos bairros de outros centros, assim como temos municípios com 12, 6, três milhões de munícipes, e com cem a duzentos mil habitantes, seria a média. Desses, quantos são eleitores? Ainda continuam no município, principalmente em áreas rurais onde os jovens saem para estudar e não voltam mais. Quantos votos na condição opcional, voto obrigatório?

 Quantos serão candidatos a prefeito? E à vereança? Quantos são políticos de carreira? Sempre visando o partido que obtenha vantagem. Quantos são sectários? Não deixam seu partido jamais. Quantos estão “debutando”? Portanto, temos um grupo muito heterogêneo em questão de: formação, fator econômico, visão cultural da política, conhecimentos gerais de seu município em todos os aspectos. Quantos conseguem fazer um alinhamento desde o previsto na Constituição Federal, a Estadual, Lei Orgânica, Regimento Interno da Câmara de Vereadores?

O que buscar em cada documento? Qual o diagnóstico do município, lembrando a elaboração de um diagnóstico acontece quando fazemos um levantamento e o comparamos a um padrão estabelecido à priori. Não devendo focar somente em questões negativas e, por outro lado, também nas questões positivas, deve se prever com antecedência os indicadores para esse diagnóstico. Em que medida os citados documentos podem oferecer firmes continentes aos “novos” candidatos? O que é um município? Quais suas responsabilidades, papel de um prefeito, atribuições de um vereador, relações do executivo com o legislativo e com o judiciário.

Interessante acompanhar as “reflexões” e/ou “promessas” de determinados candidatos...obviamente muitos falam orientados por seus “gurus” aquilo que o eleitor deseja ouvir. Porém, outros de forma muito ingênua tratam de questões não pertinentes ao seu papel de acordo com documentos oficiais, indicam desde questões que são de competência do Estado ou em outro extremo, da Associação de Moradores. Tratam de projetos, os quais existem em nível de União, portanto não criará, porém irá fazer algum tipo de cooperação, solicitação. Para mim o horário político é o momento em que o candidato demonstra não ao que veio, mas ao que não veio. Por vezes, dignos de pena, pois estão ali para poder fazer peso nos votos para esse ou aquele partido político.

No cenário da pandemia, ou essa será um espelho retrovisor para poder observar mais lados, ou um funil, se percebendo somente a obrigatoriedade do voto. Tudo isso é aprendizado, mas quanto tempo ainda precisamos para compreender o que é o exercício da cidadania em uma visão democrática?

 

 

  

 

domingo, 2 de agosto de 2020

¿QUÉ ES EL LIDERAZGO PARA USTED?

Maria Helena

 


Esta pregunta se hizo a los participantes de un sitio web, en ese momento decidí reflexionar sobre el tema. Directo: el líder es el que dice: hazlo y no lo hagas. No entraré en el mérito de los autores, ni de los términos, porque lo importante es el concepto. La humanidad es un grupo que se moviliza de manera no homogénea y lineal, por lo que no se puede criticar un cierto período histórico y los valores que guiaron sus acciones. Por lo tanto, aunque los términos se modificaron, la práctica solo cambió cuando se entendió lo que, de hecho, interferiría en la vida diaria. Así, podemos hablar de líderes políticos, religiosos, comunitarios, entre otros. Marketing, líder de "mercado". Por lo tanto, tratar con el liderazgo en el contexto contemporáneo, en primer lugar, la humildad de quienes no lo saben todo, porque, en la actualidad, el concepto "científico" está validado, certificado, etc. Sin embargo, en la acción, ¿qué es la representación social? ¿El tipo que dirige su equipo hace su trabajo?, ¿Las características que necesitan para asumir ese trabajo? ¿Por qué tienes reuniones y escuchas a todos? Puedes escuchar sin hablar, esto es lo que sucederá si el equipo reconoce el autoritarismo, escucha interna en el "líder". Habrá monólogos sobre ideas. ¿Eres un líder porque sirves a tus subordinados individualmente para evaluar tu acción como líder? También se niega, ya que esta evaluación puede ser totalmente parcial, solo aquellos que trabajan con indicadores de investigación y evaluación, de hecho, pueden proponer instrumentos para encuestas reales. ¿Por qué le permite al empleado hablar sobre su vida privada? Forma de economía, porque este incluso llorará y recibirá una palmada en la espalda, "todo estará bien" - sí ... mi jefe es un amigo.

        Es lo que está detrás de la acción lo que cambia todo el sentido de la autoridad de un acuerdo, del “autor-idad”, autor de su acción, basado en valores reales que no cambian de acuerdo con cada situación, pero tiene una línea gobernada y confiable, independiente de las discusiones en la "lluvia de ideas", él sabe que estas están al nivel de las ideas, reconoce que para evaluar un equipo, los indicadores deben ser presentados y entendidos por todos y de antemano y las conversaciones sobre temas particulares no siempre son productivas, emocionalmente, para cierta persona, por lo tanto, existe la necesidad de un equipo multidisciplinario, respetando los espacios de cada uno. El liderazgo es un ejercicio diario de reflexión, sin estereotipos, si uno observa, de hecho, escucha, lo que es diferente de dar atención. Por lo tanto, muchos graduados que ejercen funciones de liderazgo son jefes, coordinadores, pero no ejercen el liderazgo. Debido a que tienen el contenido del plan de estudios, y no el contenido de sensibilidad, percepción más allá del discurso, más allá de la acción, se basa solo en informes y estadísticas, el líder ve en estos únicos instrumentos de recolección de datos, incluso puede entender la interdependencia cantidad-calidad. Empático, planea mucho, piensa, analiza, desconfía de su conocimiento, aunque debe saber dos veces lo que los empleados piensan que sabe. El líder para mí debe saber cómo realizar todas las funciones de sus seguidores, pedir que le enseñen si no sabe. Entonces le dará los buenos días al portero y a la señora del café.


sexta-feira, 31 de julho de 2020

¿TENEMOS UN EMBRIÓN DE INTERSECTORIALIDAD E INTERDISCIPLINARIDAD?

Maria Helena

Con la decisión de que las clases serían remotas, para otros no en persona, para algunos es en persona, porque dos sujetos están interactuando, en resumen con esta nueva configuración, tenemos muchas herramientas aprendidas, pero también muchas descubriendo que el trabajo multidisciplinario es posible. En algunos casos raros, la interdisciplinariedad es parte del escenario, ya que esto no es solo una metodología, es una concepción, una línea filosófica que va más allá de la yuxtaposición de contenido, es, cuando se estudia un tema, darse cuenta de un área determinada de conocimiento necesita de otro para mirar el objeto en estudio desde diferentes perspectivas y, por lo tanto, proporcionar al estudiante oportunidades para formular nuevos conceptos que no son contenidos transmitidos por diferentes componentes curriculares.

Observo que la situación obligó a la escuela a mirar al estudiante como un ser que debe ir en busca, así como al maestro. Tal vez se deba a un número menor de estudiantes participando en las clases, les hace sentirse más libres para problematizar, aportar conocimientos de otras áreas para completar ese objeto en estudio, hacer que los maestros hablen entre ellos.

No hay planificación previa, porque cuando planean, terminan cayendo en la clase integrada o multidisciplinaria. También vale la pena reflexionar sobre lo que será el curso, por lo que pasará el alumno, el plan de estudios construido en su viaje, por lo que ser el autor, protagonista de su viaje, no necesita una yuxtaposición de definiciones y fórmulas para memorizar. Y sí, comprender que para el desarrollo de sus habilidades y competencias, no solo es esencial la memoria, sino también la comprensión, la interpretación y tantas operaciones mentales, situadas en la ciencia, en la cultura, en las reorientaciones sociales de la historia. El papel social de la escuela va mucho más allá de los muros.

¿Y qué establece la ley para los problemas y sistemas intersectoriales? Debido a que Brasil no tiene un sistema educativo, está formado por sistemas de colaboración y cooperación entre esferas. Si hablamos de ADE, la mayoría de los maestros que ahora leen este material no lo saben. Sin embargo, esto es lo que ha estado ocurriendo con más fuerza. Cada unidad, en busca de socios para poder cumplir su objetivo, nunca lo que se prescribió en el PPP ha estado más cerca de la realidad. Busca datos en esferas superiores, en diferentes sectores, para verificar las posibilidades, siempre teniendo en cuenta la cantidad de horas a las que tiene derecho el alumno. El derecho subjetivo del alumno se percibe con una perspectiva diferente, incluso por parte de muchas familias. Sin la ingenuidad de que todos los responsables están pensando en el derecho del sujeto a aprender, pero no a caer en manos del MP y demás.

Reconozco que no es fácil para ninguno de los incluidos en el sistema escolar, ya sean padres, estudiantes, maestros y gerentes. Sin embargo, entiendo que cada uno debe ser el mejor, ser un investigador, poner en práctica todas las pautas y evaluar, revisar su práctica, no más de manera lineal, porque, aunque la ley de la distancia física debe ser respetada, la La conexión virtual está en todas las acciones de la sociedad.

No sé si mejoraremos o empeoraremos, a partir de este período de tiempo, debido al aprendizaje proporcionado y la forma en que se percibe la situación, saldremos diferentes, seguro. Porque nos fijamos en lo individual y lo social. Pero es un tema para otra conversación.

 


segunda-feira, 13 de julho de 2020

LA CONCEPCIÓN DE EXPERIENCIA CORPORATIVA EN LOS ASOCIADOS DINSMORE



Status: on-line

 

Maria Helena Meller 

 

Resumen:

El presente trabajo tiene como objetivo general organizar un alcance metodológico teórico del entrenamiento al aire libre - TAL, practicado por la Compañía Dinsmore Associates. Es una investigación básica, exploratoria y descriptiva. Cuyo procedimiento técnico es bibliográfico, predominantemente cualitativo para abordar el problema. El TEAL o TAL fue devuelto por Paul Dinsmore, CEO de Dinsmore Associates con sede en Brasil. La capacitación se desarrolla al aire libre, brindando a los participantes la oportunidad de aprender a comprender las necesidades de los demás y poder colaborar con ellos.

 Palabras clave: Experiencia corporativa. Dinsmore Associates. Entrenamiento al aire libre

Este texto surge de una investigación para cumplir con la disciplina Project Living, parte curricular del curso de Supervisión, Orientación y Gestión Escolar, especialización, a nivel de postgrado en ESUCRI - Criciúma - SC.

Cuando me encontré con el tema, por no saberlo, entré en una investigación exploratoria. Donde obtuve los resultados necesarios para poder dirigir ese trabajo. Por lo tanto, me puse en contacto con personas vinculadas al área y obtuve la respuesta a la dificultad de obtener una base teórica. En contacto con la empresa Dinsmore Associates y consultando su sitio web, pude dirigir mejor la investigación.

La fuente principal que tenemos aquí en Brasil es el libro: TEAL - Entrenamiento experimental al aire libre por Paul Campbell Dinsmore, informado por la propia empresa. A través de la investigación exploratoria, fue posible identificar al autor de dicha metodología y saber que se ha instalado en Brasil con la empresa Dinsmore Associates en Río de Janeiro desde la década de 1990.

Entonces, ahora había alguna evidencia para comenzar mi proyecto preguntando: ¿qué llevó a Dinsmore Associates a elegir la metodología TAL? Con el siguiente objetivo, organizar un alcance metodológico teórico del entrenamiento al aire libre - TAL, practicado por la Compañía. Dado que TAL es una propuesta que se resume en un conjunto de actividades recreativas, por lo tanto, con fines estratégicos definidos de vivir juntos en situaciones y desafíos adversos, los objetivos de esta investigación se especifican: indicar el fundador de dicha propuesta; contextualizar el momento histórico inicial y actual de Campbel Dinsmore.

Toda investigación científica debe guiarse por una metodología capaz de sostener su desarrollo. Por lo tanto, es una investigación básica, exploratoria y descriptiva. Cuyo procedimiento técnico es bibliográfico, predominantemente cualitativo para abordar el problema.

 

2. ORGANIZACIONES EMPRESARIALES Y SU FORMACIÓN

 

La modernidad trae industrialización. En este caso, la producción previamente hecha a mano y fabricada da paso a las máquinas. Sin embargo, el hombre sigue siendo un ser necesario en el proceso de producción. En los sectores primario, secundario y terciario, el hombre ocupa un lugar destacado, ya que su creatividad es fundamental para el proceso.

Kielwagen (2007) afirma que es esencial que las organizaciones reciban nuevos empleados. Porque cuanto más rápida y eficiente sea su integración en la propuesta de la compañía, como resultado, mayor será la socialización con los colegas y su papel. El autor sigue su argumento en defensa de la necesidad de un programa que tenga como objetivo lograr los objetivos de reducir la ansiedad de las personas, también la rotación, ahorrar tiempo y desarrollar expectativas realistas.

El desarrollo de un colaborador en una empresa, al mismo tiempo, se debe al esfuerzo de la empresa para proporcionar la capacitación adecuada para su equipo. Por lo tanto, según Kielwagen (2007), debe comenzar desde un diagnóstico y la elección de un método considerado por la empresa, productivo.

Según Ribeiro (2007), la gestión de personas es el espacio de la empresa designado para desarrollar actividades relacionadas con las personas. Porque estos son los que forman una organización.

Una de las preocupaciones de las corporaciones actuales es resolver los conflictos sin usar la fuerza y el poder y, sí, llevar a las personas al autoanálisis, logrando trabajar en colaboración con otros empleados del mismo sector.

Campbell (2005) afirma que un conflicto es positivo cuando ayuda a resolver problemas, contribuyendo al desarrollo de personas y objetivos institucionales. Esto en los tiempos contemporáneos. El autor continúa su reflexión afirmando que los conflictos tienden a distorsionar el comportamiento de las personas, a veces llevándolos a buscar justificaciones y no valores.

Para Campbell (2005), la mejor manera de resolver conflictos es a través de la colaboración, ya que no busca ganadores o perdedores. Debido a que las partes involucradas buscan soluciones que sean las mejores para todos, existe la responsabilidad y el compromiso colectivos en la búsqueda de soluciones.

La propuesta de resolución de conflictos, a través de la colaboración, debe ser planificada. Por lo tanto, el equipo responsable debe tener suficiente conocimiento sobre las diferentes características humanas.

Para el autor referido, hay varias teorías que han estado estudiando el comportamiento humano. "Muchos de estos puntos de vista se han agrupado en teorías de gestión del comportamiento, que proporcionan explicaciones sobre el comportamiento humano cuando las personas se organizan estructuralmente para lograr los objetivos establecidos". (CAMPBELL, 2005, p.154)

  Por lo tanto, según el autor, cambiar el comportamiento individual es contradictorio, cambiar el comportamiento de un grupo requiere conocimiento, paciencia y persistencia por parte de todos.

 

 3. DINSMORE ASOCIADOS Y EL TAL

 

 ¿Qué es el TEAL? Según la página de esa empresa. http://www.dinsmorecorp.com/br/teal/teal TEAL (marca registrada de Dinsmore Associates) (formación experimental al aire libre) se considera una revolución en la educación empresarial. Traído de los Estados Unidos a Brasil en la década de 1990 por Paul Campbell Dinsmore, causó un cambio en la forma de pensar sobre la capacitación, donde se trabaja el aspecto de trabajar con las personas y no los procesos que marcan la diferencia. 

En su página http://www.dinsmorecorp.com/br/teal/teal (2012), la Compañía sigue: Es una herramienta insuperable para la formación de equipos altamente integrados, capaces de planificar, tomar decisiones y actuar rápidamente, cuando la velocidad de acción es la clave del éxito.

Objetivos: Al llevar a cabo el TEAL, se busca, a través de actividades experimentales, llevar a cabo un proceso de cambio de comportamiento, donde el equipo siempre debe pensar en la forma del todo.

Creado por Dinsmore Associates en 1992, con la introducción de la metodología de entrenamiento al aire libre en el mercado brasileño por el consultor Paul Campbell Dinsmore, teal® ha evolucionado y evolucionado a lo largo de los años, estableciéndose como una herramienta con diversas aplicaciones y resultados diferenciados.

Todas las competencias que se desarrollarán en los profesionales se trabajan en eventos de hasta 20 horas, que consisten en clases teóricas en el aula y actividades al aire libre seguidas de sesiones informativas de aprendizaje. El diagnóstico realizado por el equipo de Dinsmore para identificar qué competencias se deben desarrollar es el comienzo del trabajo.

 

 3.1Paul Campbell Dinsmore

 

Creador de Teal, un precursor de la formación al aire libre que ofrece hoy en el mercado, es autor de 18 libros sobre temas de gestión. Profesor y consultor de negocios en América del Norte, Asia, África, América Latina, Europa. Es considerado un referente internacional en la gestión de proyectos y una autoridad en la gestión del cambio organizacional. Tiene un título de ingeniería de la Universidad Tecnológica de Texas y completó el Programa de Gestión Avanzada en Harvard. Postgrado en Administración de Empresas de la Fundação Getúlio Vargas, es autor de libros con publicaciones en Brasil, Estados Unidos, Japón y Corea. http://www.dinsmorecorp.com/br/teal/teal (2012)

  En contacto con esa compañía, se obtuvo información sobre el Libro de Gerentes de Proyecto de Campbell, que ahora tiene su primera versión portuguesa del Manual de Gestión de Proyectos. Afirmando que este libro es la referencia para quienes trabajan, o tienen la intención de trabajar, con la gestión de proyectos.

  Aborda los conceptos básicos de la gestión de proyectos, incluidas las disciplinas y procesos fundamentales necesarios para garantizar que los proyectos se ejecuten con éxito, que contiene modelos definitivos, estudios de casos, asesoramiento de los profesionales más destacados, con experiencia en áreas como el diseño adecuado. estructuras organizativas, generación y mantenimiento de trabajo en equipo y gestión del ciclo de vida del proyecto, y soluciones en profundidad a dilemas específicos en el segmento de gestión de proyectos.

Por lo tanto, según el sitio web http://www.dinsmorecorp.com/br/teal/teal (2012), el Manual de gestión de proyectos se convierte en una herramienta esencial para los profesionales que desean tener éxito en sus proyectos, o incluso ingresar al área Gestión de proyectos. Además, es una guía indispensable para cualquiera que desee realizar el examen de certificación PMP, con capítulos que corresponden específicamente a los que se encuentran en la edición más reciente de la Guía PMBOK®.

 

4. CONSIDERACIONES FINALES

 

El estudio permitió hacer declaraciones significativas sobre el tema. Las empresas siempre han tratado de mejorar su producción, sin embargo, se centraron en el poder y el autoritarismo. Hacer que los empleados no se perciban a sí mismos como pertenecientes a la organización. Con el avance de la ciencia, las teorías buscaron trazar un perfil del comportamiento humano, destacando características fundamentales que podrían ayudar a los profesionales de recursos humanos a desarrollar una metodología que entienda al empleado como un sujeto de sentimientos, emociones, que piensa y, por lo tanto, puede ayudar en la búsqueda de soluciones.

La capacitación, hasta entonces segregada de las características del sujeto, da lugar a una metodología que proporciona al equipo la percepción de que un grupo es más que un grupo de profesionales, y un equipo es responsable del todo, por lo que deben conocerse, respetarse y colaborar unos con otros.

El TEAL o TAL fue desarrollada por Paul Dinsmore, CEO de Dinsmore Associates con sede en Brasil. La capacitación se desarrolla al aire libre, brindando a los participantes la oportunidad de aprender a comprender las necesidades de los demás y poder colaborar con ellos.

Entiendo que esta investigación no termina aquí. Fue solo una oportunidad para aprender sobre una metodología que puede utilizar no solo en las empresas, sino también en otros sectores donde existe la necesidad de mejorar la vida grupal con más colaboración y solidaridad.

 5. REFERENCIAS

DINSMORE, Paul Campbell. Gerenciamento de projeto e o fator humano: conquistando resultados através das pessoas. Rio de janeiro: Qualitymark, 2005.

RIBEIRO, Elizete Inez Boing. Gestão de pessoas. Associação educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). Indaial: Ed. ASSELVI, 2007.

KIELWAGE, Edson Klaus. Administração de Recursos Humanos. Associação educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). Indaial: Ed. ASSELVI, 2007.

 Página da Dinsmore Associates. Disponível em: http://www.dinsmorecorp.com/br/teal/teal. Acesso Nov. 2012.

 AMA-Manual de Gerenciamento de Projetos. Disponível em:

http://www.dinsmorecorp.com/br/books/id44/AMAManual_de_Gerenciamento_de_Projets Acesso Nov. 2012.

 


terça-feira, 7 de julho de 2020

A PANDEMIA COMO UMA LENTE PARA PERCEBER OS BASTIDORES DA ESCOLA

The pandemic as a lens to understand the backstage of the schoo

Maria Helena

Essa pandemia está proporcionando, para aqueles que desejam ver além das aparências, muitos cenários. Como nosso foco é educação escolar, mas essa está dentro de uma rede de linhas entrecruzadas, não há como deixar certos vetores de lado: social, cultural e econômico.

A escola vem tentando cumprir sua jornada com todos os entraves que sempre possuiu, não somente a escola pública, também as privadas possuem suas limitações, pois devem seguir as cartilhas. Assim, com a pandemia, o tempo reservado ao deslocamento de sala, de escola, está dedicado ao planejamento e, nunca o docente esteve tão exposto, literalmente por meio de vídeo aulas, até seus animais e familiares estão “aparecendo”, assim, também, a função dos pais de acompanharem seus filhos. Uma das maiores queixas dos docentes e no dizer de estudiosos, essa é uma das diferenças dos alunos brasileiros e dos países com melhores índices de educação, acompanhamento da família na execução das tarefas escolares. Em nome da democracia, a comunidade escolar é extensa, concordo, isso fica claro nas CONAEs, PME, entre outros, para contribuir. Porém, interferir nos currículos de áreas de conhecimentos e/ou até metodologia da Unidade Escolar, ou até nas estratégias de determinado docente, quando não possuem a formação necessária para dialogar com a escola, em meu ponto de vista, a escola perdeu as rédeas e nem sabe quando foi. E a psicologia mostra que quando alguém não assume um lugar, alguém o faz por ele, e a escola é uma organização, e como tal, funciona como pessoas.

A lente da pandemia vem mostrando ao docente e à sociedade que o professor é capaz sim de sair da zona de conforto e utilizar outras ferramentas, além do quadro, giz e Power point. O docente vem se redescobrindo em suas possibilidades, até então limitada por sua própria visão de mundo, de escola e de competência. Consegue visualizar o estudante, participar de reuniões, fóruns, entre outros. Como afirmado em textos anteriores, um novo paradigma não oferece tempo para adaptar-se.

Incursão na história, relativamente recente, questões acontecidas na década de 1980 sobre o fracasso escolar eram incontestáveis, teses de que as crianças não aprendiam devido à fome, essas caíram por terra naquela época quando se questionaram, como aprendem as brincadeiras e jogos da rua, vender picolé e saber fazer cálculos matemáticos “de cabeça” para dar o troco e na escola, no papel não conseguiam calcular. Lógico, a fome e a desnutrição dificultam, levam inclusive à morte. Mas estamos falando de crianças que pelo menos comiam a merenda escolar. 

No momento sabemos de muitas crianças não terem acesso à internet, ou outra forma para participação da educação escolar, além da aula presencial. Havia na época também questão de distância geográfica entre a escola e a casa dos estudantes, os meios de transportes utilizados, etc. Porém, como justificar as crianças e adolescentes da classe social menos favorecidas, mesmo com aulas presenciais sendo reprovadas com muita frequência, porém para aumentar dados, devido avaliações do PISA, e das internas, houve um “manual” de instruções para alavancar com índices de aprovação? Os estudantes eram reprovados não porque havia dificuldades de aprendizagem, e sim a escola era um espaço onde oferecia uma bagagem cultural muito longe daquela que o estudante trazia. Havia um confronto entre conhecimentos, maneiras, crenças externas e internas. E as reprovações atuais? Pense. Ouço muito sobre esse ano letivo não haver reprovação, por conta da pandemia. Há quanto tempo o professor tem que se rebolar para não reprovar estudantes? “Trata-se de educação integral”, não somente o quantitativo tem vez, mas o qualitativo. Eu questiono, quantos docentes ainda pensam que o qualitativo se resume às maneiras, ações dos alunos?  Pois as orientações vêm em forma de normativa, sem referenciais teóricos e sabemos da falta de leitura do professor brasileiro da educação básica. Não entrarei no mérito da questão.                  

Muitas pesquisas são realizadas na área da educação, sendo estudadas pelos próprios docentes do pós-graduação, publicando seus artigos, participação em congressos, leitura pelos graduandos dos cursos de licenciaturas, por obrigatoriedade. Contudo, o docente que está diariamente em sala de aula essas pesquisas, dados, não chegam e se chegam há um abismo imenso entre as teses e o chão da escola, e o docente não consegue articular sua teoria decorrente de sua prática com as teorias oriundas de pesquisadores por profissão. Assim, os experts afirmam muitas “verdades” totalmente isoladas da escola, enquanto deveria estar encharcada da realidade para poder, de fato, contribuir com os profissionais da educação escolar. O professor da sala de aula precisa sim continuar estudando, porem ancorado em sua prática, não cursos criados por quem presume quais as necessidades deste profissional, um aglomerado de conferências, onde muitas vezes o docente não consegue fazer conexão com seus próprios conhecimentos.

Não somente docentes estão nesta situação de insegurança, gestores, coordenadores. A escola deve ter nas mãos as rédeas de seu PPP, questionando o que é uma escola democrática. Porque democracia não é agradar a todos, nem significa que a maioria vence. Alguém ainda lembra o papel social da escola neste contexto em que estamos vivendo? Como a escola pode presentificar seu real valor para ser reverenciada diante da sociedade? Quais verdades ganharam visibilidade com a pandemia? Vale a reflexão, sem balizas partidárias, pretextos, e sim pensando no coletivo, nas crianças, jovens e adultos que necessitam de uma escola cumpridora de seu papel social com ética. E adianto, não é complexo é simples, mas não fácil, pois há que buscar raízes...as âncoras.


segunda-feira, 22 de junho de 2020

SERÁ QUE TEMOS UM EMBRIÃO DA INTERSETORIALIDADE E INTERDISCIPLINARIDADE?

Maria Helena 

 

Com a decisão de que as aulas seriam a distância, para outros não presencial, para alguns é presencial sim, pois dois sujeitos estão interagindo, enfim com essa nova configuração, temos muitas ferramentas sendo apreendidas, mas também muitos descobrindo que um trabalho multidisciplinar é possível. Em alguns casos raros, a interdisciplinaridade fazendo parte do cenário, pois essa não é somente uma metodologia é uma concepção, uma linha filosófica que vai além da justaposição de conteúdos, é sim, ao estudar um tema, perceber que determinada área de conhecimento precisa da outra para olhar o objeto em estudo sob vários prismas e, assim, proporcionar ao estudante oportunidades em formular novos conceitos que não são conteúdos transmitidos por diferentes componentes curriculares.

Constato que a situação obrigou a escola olhar o estudante como um ser que deve ir em busca, assim como o docente. Talvez seja decorrente de um número de estudantes menor participando das aulas, fazendo com que esses sintam mais liberdade em problematizar, trazer conhecimentos de outras áreas para completar aquele objeto em estudo, fazendo com que os docentes precisem conversar sobre. Não há um planejamento à priori, pois quando planejam, acabam caindo na aula integrada ou multidisciplinar.

Vale também uma reflexão do que venha a ser o curso, o qual o estudante percorre, o currículo construído em sua jornada, por isso ser o autor, protagonista de sua caminhada, não necessita de uma justaposição de definições e fórmulas a serem decoradas. E sim, compreender que para o desenvolvimento de suas habilidades e competências, não somente a memória é imprescindível, também a compreensão, interpretação e tantas operações mentais, situar na ciência, na cultura, nas reorientações sociais da história. O papel social da escola, vai muito além muros.

E tudo que as leis prevêem sobre questões Inter setoriais e sistemas? Pois o Brasil não possui um sistema de educação, é formado por sistemas de colaboração e cooperação entre esferas. Se falar em ADE, a maioria dos docentes que agora lê este material, desconhece. Contudo, é o que vem ocorrendo de forma mais contundente. Cada unidade, buscando parceiros para poder cumprir com sua meta, nunca o prescrito no PPP esteve tão próximo da realidade. Buscas por dados em esferas superiores, em diferentes setores, para verificar as possibilidades, sempre levando em consideração a quantidade de horas às quais o estudante tem direito. O direito subjetivo do estudante sendo percebido com um outro olhar, inclusive por muitas famílias. Sem a ingenuidade de que todos os responsáveis estejam pensando no direito de aprender do sujeito, e sim em não cair nas mãos do MP e similares.

Reconheço não ser fácil para nenhum daqueles incluídos no sistema escolar, quer pais, estudantes, docentes e gestores. Contudo, entendo que cada um deve estar sendo o seu melhor, sendo um pesquisador, colocando em prática todas as orientações e avaliando, revisando sua prática, não mais de uma forma linear, porque, embora deva se respeitar a lei do distanciamento físico, a conexão virtual está em todas as ações da sociedade.

Não sei se sairemos melhores ou piores, deste espaço de tempo, pelo aprendizado proporcionada e a forma como se percebe a situação, sairemos diferentes, com certeza. Porque temos o olhar sobre o individual e sobre o social. Mas é assunto para outra conversa.