quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Eleições e Políticas da Educação

 

                                                                Maria Helena                              

          A filósofa brasileira Lúcia Helena Galvão afirma que aquilo que está por trás das mazelas e misérias humanas é o egoísmo humano, se for procurar no íntimo, é isso. Pauto minha escrita neste princípio: valores nobres em humanidade.

 Gostaria de ser otimista o bastante para acreditar que algumas plataformas de campanha eleitoral são leais e reais.

Estamos em um ano de muita seriedade, pois o País irá eleger os representantes, para comprovar que, de fato, fazemos parte de um cenário democrático.

Quando somos convidados ou chamados para representar alguém ou uma ideia, primeiramente devemos reconhecer o nosso nível de responsabilidade. Se o aceite nos colocará em uma situação clara para todos, ou o aceite traz apenas ganhos pessoais.

O Brasil é um país com grandes extensões, tanto geográficas quanto culturais, o que oferece um suporte para diferentes: valores, conceitos, interesses. Isso pode convergir em muitos conflitos.

Posso falar a partir da janela da educação. Nossos futuros representantes não precisam fazer “promessas”, basta fazer o levantamento do número de leis (legislativo) que não foram colocadas em prática (executivo). Questionar os vários conselhos, para não ficar divulgando proposta que, além de não serem da sua alçada, estão previstas em leis. Fato, é muito incômodo ouvir este tipo de projeto. Não vou dizer que é engraçado, porque o assunto é muito sério.

Penso que não resolve citar PME, PEE, PNE ou os Fóruns, para isso há o acompanhamento e a avaliação. Dialogar sobre educação precisa ter o ouvir, o ver, o falar, pois escrever é muito fácil.

Ratificado, o País é continental, sabemos disso, outro fato, prometer criar um SNE -sistema nacional de educação – isso, quem está no interior das escolas, entende que não é a bala de prata, porque enquanto os sujeitos se importarem somente com as siglas partidárias ou com a sua cadeira, pouco mudará.  E há uma grande caminhada da própria categoria.

O que é necessário, neste momento, é fazer de algumas práticas, de algumas políticas terem força de lei. Usar dos vários órgãos competentes para aquilo que está na lei, seja cumprido. Não conversem somente com os dados, conversem com os fatos do chão das escolas, com os profissionais da educação. Pessoas: profissionais, estudantes e familiares têm sonhos, são brasileiros que os elegem.

Se não pensarem nas pessoas, pensem nos organismos externos fazendo as advertências

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