Maria Helena
Gostaria
de ser otimista o bastante para acreditar que algumas plataformas de campanha eleitoral
são leais e reais.
Estamos em um ano de muita seriedade, pois o País
irá eleger os representantes, para comprovar que, de fato, fazemos parte de um
cenário democrático.
Quando somos convidados ou chamados para representar
alguém ou uma ideia, primeiramente devemos reconhecer o nosso nível de
responsabilidade. Se o aceite nos colocará em uma situação clara para todos, ou
o aceite traz apenas ganhos pessoais.
O Brasil é um país com grandes extensões, tanto
geográficas quanto culturais, o que oferece um suporte para diferentes:
valores, conceitos, interesses. Isso pode convergir em muitos conflitos.
Posso falar a partir da janela da educação. Nossos
futuros representantes não precisam fazer “promessas”, basta fazer o
levantamento do número de leis (legislativo) que não foram colocadas em prática
(executivo). Questionar os vários conselhos, para não ficar divulgando proposta
que, além de não serem da sua alçada, estão previstas em leis. Fato, é muito
incômodo ouvir este tipo de projeto. Não vou dizer que é engraçado, porque o
assunto é muito sério.
Penso que não resolve citar PME, PEE, PNE ou os
Fóruns, para isso há o acompanhamento e a avaliação. Dialogar sobre educação
precisa ter o ouvir, o ver, o falar, pois escrever é muito fácil.
Ratificado, o País é continental, sabemos
disso, outro fato, prometer criar um SNE -sistema nacional de educação – isso, quem
está no interior das escolas, entende que não é a bala de prata, porque
enquanto os sujeitos se importarem somente com as siglas partidárias ou com a
sua cadeira, pouco mudará. E há uma grande caminhada da própria categoria.
O que é necessário, neste momento, é fazer de algumas
práticas, de algumas políticas terem força de lei. Usar dos vários órgãos
competentes para aquilo que está na lei, seja cumprido. Não conversem somente
com os dados, conversem com os fatos do chão das escolas, com os profissionais
da educação. Pessoas: profissionais, estudantes e familiares têm sonhos, são
brasileiros que os elegem.
Se não pensarem nas pessoas, pensem nos organismos
externos fazendo as advertências
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